segunda-feira, 2 de abril de 2012

Resenha Crítica do curta vencedor da edição 2011


A Saga do Padre e a Moça
Escola Agropecuária Municipal José de Carvalho Alcântara     (concorreu a nove categorias)

A bela história da nossa cidade foi trazida para os telões do Integrando a Sétima Arte.
Em comparação ao filme Um Adeus Sertanejo (edição 2010), produzido pela mesma escola, este aqui é quase um filme profissional!

Há poucos defeitos no filme, mas há. Podemos citar os atores (se é que podemos chamar isso de defeito, já que são crianças do ensino fundamental) e alguns efeitos que deveriam tornar o filme melhor. Por exemplo, o fogo que deveria incendiar o padre e a moça... Foi quase uma versão Elemental da capotada do filme Um Amor Sem Fim.
Também podemos citar a noite forjada dessa mesma cena. Aquilo poderia ser bem melhor trabalhado. Mas sei que foi por culpa do curto tempo.

Outro fator a ser observado é que o filme é praticamente MUDO. Melhor dizendo, não tem diálogo! Durante a metade do inicio do filme ficamos assistindo, basicamente a uma missa...
De fato o curta agradou MUITA GENTE, não o público jovem (esses eu tenho certeza que não), mas os jurados e os mais idosos que estavam ali, justamente para videar esse clássico que fez parte de suas vidas, saíram dali maravilhados.

Podemos também ficar abobados com a imaginação que os alunos tiveram ao usarem uma estação de trem de brinquedo, isso mesmo, de brinquedo, fazendo parecer de verdade! Quase um trabalho profissional (do editor e cameramen, é claro).

A filmagem do mesmo foi perfeita, bem limpa e clara. Assim como os efeitos sonoros, bastante audíveis e sensíveis.
Figurino elaborado. Cenários bonitos e trilha sonora compatível com o roteiro. Além de ter sido bem dirigido pela diretora Camila Amorim!

O curta ficou muito bom. E tenhamos certeza queridos leitores, desse pessoal podem esperar coisas melhores ainda... Muito melhores!

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