A Saga do Padre e a Moça
Escola Agropecuária Municipal José de Carvalho Alcântara (concorreu a nove categorias)
A bela história da nossa cidade foi trazida para os telões
do Integrando a Sétima Arte.
Em comparação ao filme Um Adeus Sertanejo (edição
2010), produzido pela mesma escola, este aqui é quase um filme profissional!
Há poucos defeitos no filme, mas há. Podemos citar os atores
(se é que podemos chamar isso de defeito, já que são crianças do ensino
fundamental) e alguns efeitos que deveriam tornar o filme melhor. Por exemplo,
o fogo que deveria incendiar o padre e a moça... Foi quase uma versão Elemental
da capotada do filme Um Amor Sem Fim.
Também podemos citar a noite forjada dessa mesma cena.
Aquilo poderia ser bem melhor trabalhado. Mas sei que foi por culpa do curto
tempo.
Outro fator a ser observado é que o filme é praticamente
MUDO. Melhor dizendo, não tem diálogo! Durante a metade do inicio do filme
ficamos assistindo, basicamente a uma missa...
De fato o curta agradou MUITA GENTE, não o público jovem
(esses eu tenho certeza que não), mas os jurados e os mais idosos que estavam ali, justamente para videar esse clássico
que fez parte de suas vidas, saíram dali maravilhados.
Podemos também ficar abobados com a imaginação que os alunos
tiveram ao usarem uma estação de trem de brinquedo,
isso mesmo, de brinquedo, fazendo
parecer de verdade! Quase um trabalho profissional (do editor e cameramen, é
claro).
A filmagem do mesmo foi perfeita, bem limpa e clara. Assim
como os efeitos sonoros, bastante audíveis e sensíveis.
Figurino elaborado. Cenários bonitos e trilha sonora
compatível com o roteiro. Além de ter sido bem dirigido pela diretora Camila Amorim!
O curta ficou muito bom. E tenhamos certeza queridos
leitores, desse pessoal podem esperar coisas melhores ainda... Muito melhores!
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